JORNAL NORDESTE com Assembleia Legislativa do Maranhão.
A promotora de justiça Cristiane Maia Lago, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Substituição Plena de São Luís e coordenadora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos (CAOp-DH), concedeu entrevista ao jornalista Juraci Filho, no quadro "Sala de Entrevista", da TV Assembleia, ocasião em que destacou pontos da “Campanha Rede do Bem: estamos aqui para ajudar”, de prevenção à automutilação e ao suicídio.
A campanha é uma iniciativa do Ministério Público do Maranhão, em parceria com o Fórum Estadual de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, da Assemblei Legislativa e de outras instituições públicas e privadas.
A campanha foi apresentada à imprensa no dia 30 do mês passado, durante solenidade no auditório Neiva Moreira, no Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa. O evento acontecerá no próximo dia 10, na Praça Nauro Machado, na Praia Grande, com extensa programação.
Entre as atividades previstas, estão cinco rodas de conversa, atividades culturais, espaços voltados para livrarias e academias de letras, doação de mudas de plantas, jogos, entre outras ações. O evento terá início às 8h e será encerrado às 17h. “Será um dia muito especial, com atividades artísticas e culturais”, frisou a representante do Ministério Público do Maranhão.
A promotora agradeceu o apoio e o empenho da Assembleia Legislativa, lembrou que a Casa tem uma Frente Parlamentar voltada para a questão da depressão e disse que a imprensa tem um papel preponderante na questão do combate ao suicídio e à automutilação.
“Não se pode divulgar fotos de suicídios ou cartas deixadas pelos suicidas. A abordagem da imprensa deve ser cuidadosa, até como forma de se evitar estímulos. Pela receptividade que o Ministério Público teve aqui na Assembleia Legislativa, quando da apresentação da campanha, sentimos que temos uma excelente parceria junto aos órgãos de imprensa”, salientou Cristina Lago, acrescentando que o suicídio é, atualmente, um problema mundial.
Ela também acrescentou que nem sempre a automutilação é uma tentativa de suicídio, Disse que muitas das vezes a pessoa está dando um grito de socorro, chamando atenção para algum dilema.
“Essa campanha conta com apoio de instituições como Corpo de Bombeiros, Polícias Civil e Militar, Assembleia, Igrejas evangélica e católica, entidades da iniciativa privada e a sociedade de um modo geral. Terá sucesso, com certeza”, ressaltou a promotora.
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