| redacao@jornalnordeste.com.br | Com informações do Ministério da Saúde./Foto: Divulgação.
Para chamar a atenção para doenças que acometem milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o mundo, este domingo (30) é marcado como o “Dia Mundial das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN)”. O Ministério da Saúde alerta para a importância do controle dessas doenças presentes em mais de 149 países do mundo e na disseminação de informações sobre elas.
Entre essas enfermidades, destacam-se a esquistossomose, a filariose linfática, as geohelmintíases, a oncocersose, o tracoma, a doença de chagas, a leishmanioses visceral, entre outras. O coordenador de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Marcelo Wada (foto), afirma que a Pasta vêm investindo na vigilância dessas doenças e implementando ações para que se alcance a eliminação ou controle desse grupo.
“Existem muitos desafios para a eliminação das DTNs, incluindo mudanças climáticas, ameaças zoonóticas e ambientais, emergentes em saúde pública. Vamos avançar nas estratégias para controlar essas doenças”, afirmou.
Saúde Brasil
Um dos destaques entre as ações da Pasta no ano passado foi a publicação da edição 2020/2021 do Saúde Brasil. O livro tem o objetivo de ampliar o conhecimento e gerar análises mais qualificadas sobre a saúde no país, apresentando uma análise da situação nacional a partir de dados gerados pelos principais sistemas de informação em saúde do Brasil.
“Essa discussão é fundamental, pois fortalece a oferta de subsídios para a tomada de decisões na área de saúde coletiva e estimula práticas baseadas nos conhecimentos e necessidades da saúde”, enfatiza Wada.
A publicação trabalha os dados da vigilância epidemiológica armazenados pelas gestões locais e contou com a participação de mais de 150 técnicos e especialistas de instituições de assistência, ensino e pesquisa.
Produzido durante a pandemia de Covid-19, o Saúde Brasil também foi construído por meio de encontros virtuais com profissionais de saúde do mundo inteiro. O resultado dessas parcerias nacionais e internacionais só reforçou a qualidade das informações em saúde no âmbito do SUS.
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