PauloMocofya/AgênciaALBA
Durante três dias desta semana, parlamentares, servidores e visitantes da Assembleia Legislativa estão tendo a oportunidade de contato com a produção orgânica da agricultura familiar baiana. Nesta terça-feira (1º), começou a Feira Agroecológica e Solidária da ALBA, exibindo e vendendo, entre outros produtos, mel, ovos de quintal, geleias, cervejas artesanais, tapiocas, verduras, raízes e legumes. O evento se repetirá uma vez ao mês, como parte da agenda mensal da Casa.
Além da ALBA, a Feira é realizada por vários movimentos, organizações e agricultores familiares da capital e do interior, que comercializam alimentos orgânicos como frutas, legumes, compotas, doces e geleias. O objetivo é viabilizar a venda de produtos agroecológicos e alertar os parlamentares para a necessidade de fomento a iniciativas que dialoguem com a conservação ambiental, biodiversidade, ciclos biológicos e qualidade de vida.
Representante de um dos entes organizadores, Vasco Aguzzoli, do Fórum Baiano de Agricultura Familiar, chamou a atenção para a riqueza da agricultura familiar - que fornece 70% dos alimentos que estão na mesa dos baianos e a mais representativa de todos os estados do Brasil – e para o que ela representa como um grupo social e cultural, na troca experiências, saberes e cultura.
“Temos 720 mil propriedades de agricultores familiares, entre povos e comunidades tradicionais e assentamentos, que fazem uma agricultura em rede, buscando a transição agroecológica e também as relações de uma economia nova, solidária, cooperativista e associativista”, colocou.
Um dos parlamentares apoiadores da Feira, Marcelino Galo (PT) salientou sobre a necessidade de se estimular a alimentação de qualidade na população baiana e a interação entre consumidor e produtor. A intenção, segundo Galo, é que os deputados tomem conhecimento da importância da agricultura agroecológica e encaminhem os projetos para estruturar a produção orgânica e agroecológica no Estado.
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