JACÓ CRITICA "PRISÃO POLÍTICA" DE LUISA HANUNE

 
 
Divulgação/AgênciaALBA

A prisão da secretária-geral do Partido dos Trabalhadores (PT) da Argélia, Luisa Hanune, detida provisoriamente desde o dia 9 de maio por determinação do Tribunal Militar de Blida, em um contexto de grandes manifestações populares contra o atual regime político, foi tema de coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (25), no plenarinho da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). A convocatória foi feita pelo deputado petista Jacó, em parceria com partidos de esquerda e centro-esquerda, movimentos sociais, centrais sindicais e coletivos de entidades negras.

Realizado no dia em que um ato pela libertação de Luisa foi programado para acontecer em frente à embaixada da Argélia, em Brasília, o evento contou com a presença de Ademário Costa, presidente eleito do PT de Salvador; Cedro Silva, presidente da CUT na Bahia; Gilberto Leal, da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen); Iracema Moura, do Movimento dos Sem Teto de Salvador (MSTS); Edenice Santana, do Movimento Negro; Rodrigo Hita, do PSB; Javier Alfaya, do PC do B, entre outros.

Segundo o deputado Jacó, a situação de Luisa, que tem mais de 60 anos, é degradante, com visita restrita de um familiar uma vez por mês. O parlamentar informou que Hanune – candidata à presidência da Argélia por três vezes e deputada federal por cinco mandatos consecutivos – não é a única presa política da Argélia. Também estão encarcerados Karim Tabu, dirigente do partido União Democrática e Social, o comandante Lakdar Buregaâ e jovens manifestantes.