Ex-presidente da Nissan Motors nega diante de juiz ter cometido irregularidades

 
 
Da redação (Justiça Em Foco) com EBC e da NHK, emissora pública de televisão do Japão. /Foto: Nissan/Divulgação.

O executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, de 64 anos, ex-presidente da Nissan Motors, negou hoje (8), no Tribunal do Distrito de Tóquio, irregularidades durante sua gestão no comando da empresa. Segundo ele, não cometeu desvio algum e não há motivo para continuar detido.

Foi sua primeira aparição pública desde sua prisão. Ele prestou esclarecimentos diante do juiz a pedido da defesa. No Japão, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, são divulgados apenas desenhos e não fotografias de depoimentos e julgamentos.

Preso desde novembro, Ghosn é acusado de fraude fiscal. Promotores de Tóquio o denunciaram por suspeita de subnotificação de ganhos de US$ 44,6 milhões em rendimentos e de ter usado ativos da Nissan em benefício próprio.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2018-12/justica-do-japao-aumenta-detencao-de-ghosn-ate-11-de-janeiro

Segundo o juiz, o empresário está detido porque há o risco de fuga e de destruição de evidências.