JORNAL NORDESTE com ALPE.
Criado em 1976, o Centro de Estudos de História Municipal (CEHM) tem o objetivo de promover o resgate da memória dos municípios, estimulando historiadores a preservar o acervo documental do Estado e a registrar fatos e informações histórico-culturais das cidades pernambucanas. A partir de roposição do deputado Wanderson Florêncio (PSC), a Assembleia realizou, nesta quarta (14), uma Reunião Solene para celebrar os 43 anos da instituição.
Em 1999, o Centro de Estudos de História Municipal passou a integrar a Fundação de Desenvolvimento Municipal (Fidem), sendo posteriormente incorporado à Agência Condepe/Fidem. A entidade congrega historiadores, memorialistas e historiógrafos municipais, apoiando-os especialmente na publicação de seus escritos, que já ultrapassam os cem títulos e integram cinco coleções editoriais, além de um periódico, a Revista de História Municipal.
O deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), que presidiu parte da solenidade, destacou que a parceria com a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) garante a publicação dos livros. “Um trabalho do porte do realizado pelo centro permite a estudantes, historiadores, pesquisadores e quem mais se interessar pelo tema a possibilidade de conhecer melhor nossas cidades e a história do seu desenvolvimento”, ressaltou.
Wanderson Florêncio enfatizou a importância da instituição. “A história dos municípios pernambucanos tem sido perpetuada graças ao trabalho abnegado de vários profissionais que, de maneira voluntária, garantem a memória do Estado para as futuras gerações”, pontuou. O coordenador do centro, Miguel Meira de Vasconcelos, recebeu uma placa alusiva à data e agradeceu a iniciativa e o reconhecimento da Alepe.
Durante a reunião, foram entregues certificados a pessoas consideradas importantes na criação, construção e continuidade do centro. Também houve o lançamento do livro Documentos Históricos Municipais, organizado, entre outros autores, por Francisco Sales de Albuquerque. O evento ainda contou com a apresentação musical de Malú Marinho, que interpretou músicas do cancioneiro pernambucano. Com a saída de Marco Aurélio, o deputado Sivaldo Albino (PSB) assumiu a coordenação da mesa dos trabalhos.
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